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Um dia desastroso

by Matheus Duarte | 12:46 in |

Era para ser um dia como um outro qualquer. Pois é, era. Seis horas da manhã Cláudio acorda. Quando ia se levantando da cama ele pisa na meia que estava no chão e leva um tremendo tombo, metendo a cuca no chão gelado. Era inverno e a temperatura beirava os 5 graus. Cláudio se levanta vai para o banho. Abre o registro e chuveiro queima e é obrigado a tomar um banho geladíssimo. Ele gemia tanto que despertou seus vizinhos. Acabou o banho e ele se enxuga e se veste. Na hora de colocar a gravata ele percebe que a mesma está rasgada. Ele vai e pega outra. Sua mulher já havia preparado o café e ele foi saboreá-lo. Na hora de virar a xícara, a campanhia toca, e ele, de susto, derrama todo o café no seu terno, manchando inclusive quem ? A gravata. Quem tocou a campanhia ? Testemunha de Jeová. Resmungando e P da vida, ele vai trocar de roupa, já atrasadíssimo para o trabalho. Pegou sua maleta, a chave e entrou no seu carro, um gol 1985. Foi dar e partida e... nada ! O carro já era ruim e somado ao dia gelado, Cláudio demorou 15 minutos para conseguir sair com seu carrinho.

À caminho do trabalho um congestionamento desgraçado. Teria que estar no trabalho sete e meia da manhã e o seu relógio já marcava oito. Ele já entrou em desespero e pensou: "Que dia!". Mal ele sabia o que ainda estava por vir...

Chegou no serviço às nove horas da manhã. Encontrou seu patrão com uma cara de quem comeu e não gostou. O resultado de atraso mais patrão mal-humorado ? Demissão! Cláudio, com os olhos vermelhos de tanto chorar, se dirigiu para seu carro. Cadê o carro ? A única coisa que havia sobrado do gol era uns estilhaços de vidro. Cláudio disse pra si mesmo: "Deus, para quê tanta raiva de mim?"

Pegou um ônibus lotado pra voltar para sua casinha. Mal conseguia respirar no meio de tanta gente. O pouco ar que respirava tinha cheiro de sovaco. No meio do caminho o pneu do busão estoura. Ele teve de pegar outro. Chegou em casa era umas onze da manhã. De cabeça baixa, ele entra em casa, vê que sua mulher não está na sala, nem no banheiro e nem na cozinha. Vê a porta de seu quarto fechada. Vai lá abre e toma um susto e ouve: "Querido, não é nada disso que você está pensando !"

Nessa altura da história, eu já estou com muita pena de Cláudio. Em menos de meio-dia ele já havia sofrido o bastante, você não acha ? Demitido, sem carro e traído pela esposa que ele amava tanto há 10 anos. O que resta para um homem como esse num dia como esse ? Encher a cara de cachaça !

Se dirigiu para o bar mais próximo. Conheceu Dirceu, um rapaz de uns vinte e poucos anos. Papo vai, papo vem, juntamente com os copos de cachaça. Cláudio desabafa e conta tudo o que havia ocorrido para o seu novo amigo. Dirceu tenta consolá-lo e o convida para uma balada que ocorreria no mesmo dia. "Vai está cheio de gatinhas e você vai esquecer de tudo !" Combinado. Dirceu entrega seu endereço e combinam se encontrar mais tarde.

Já trançando as pernas, Cláudio sai do bar. Tropeça numa guia e despenca na calçada. Lá ele dorme. Depois de algumas horas, ele acorda e vê um monte de pessoas olhando para ele e percebe que sua carteira não estava mais em seu bolso. Com uma dor de cabeça terrível ele se dirige para sua casa.

Chegando no seu cafofo, nem dá bola para a esposa traíra que tenta falar algo. Toma um banho gelado novamente, se veste com sua melhor roupa e vai se encontrar com Dirceu, que por sua vez, morava no outro lado da cidade. Ele pega a condução lotada e chega ao seu destino. O relógio já marca seis horas da tarde.

Os dois amigos vão bater um rango numa lanchonete próxima. Cláudio pede uma coxinha de frango, dá uma mordida e ... sente uma dor fenomenal do pivô. Era um osso, e também, era um dente. Ele chorava que nem uma criança que ralou uma perna no asfalto. Dirceu leva seu amigo ao dentista. Demoraram para achar um consultório aberto naquela hora, mas finalmete achou um.

Dez horas da noite, os dois saem do consultório e decidem ir para a balada mesmo depois de tudo. Se divertir era a única coisa que restava para aquele ser humano depois de tudo que já havia ocorrido.

Dirceu se ajeitou com uma morena de parar qualquer trânsito, enquanto Cláudio conheceu uma loira fenomenal. Aleluia ! Até que enfim algo de bom para aquela pobre alma naquele dia. O amigo o chama para um canto e lhe entrega uma nota de cem rais e a chave de seu carro: "Leve-a para um motel e seje feliz amigão !".

É exatamente o que ele faz. Pega a loira, montam no carro e vão para um motel próximo dali. Beijos, abraços e pegadas. Tudo muito excitante e ardente. Cláudio fica peladão e a loira, Roberta, começa a fazer um streap tease. Na hora que ela tira sua peça íntima, ele dá um grito estridente. Ele descobriu que, na verdade, a Roberta era Roberto !

E o que aconteceu depois disso ? Nem eu sei ...

2 comentários:

  1. alex on 15 de março de 2008 às 16:30

    "Leve-"O" para um motel e seje feliz amigão !".

     
  2. Anônimo on 17 de janeiro de 2013 às 23:48

    Q O